Fim do horário de Verão leva 10 estados e DF a atrasarem relógios

Arquivado em:
Publicado Domingo, 25 de Fevereiro de 2007 às 10:01, por: CdB

À zero hora deste domingo, os brasileiros que moram nos estados onde havia horário de verão precisaram atrasar seus relógios em uma hora. Além do Distrito Federal, a medida abrangeu os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O horário de verão de 2006/2007 estava previsto para começar na segunda quinzena de outubro do ano passado, mas foi adiado para cinco de novembro, devido às eleições. A mudança do horário poderia provocar complicações no sistema de informática das urnas eletrônicas usadas na votação do segundo turno, que ocorreu em 29 de outubro.

O horário de verão, que terminou neste final de semana, gerou uma economia de R$ 50 milhões, segundo informou o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema, Hermes Chip.

Desde o período de 5 de novembro de 2006, a projeção é de que houve uma redução de 4% na demanda por energia nos horários de pico, entre 18h30 e 19h30, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa redução de demanda corresponde à economia de 1.500 megawatts nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, o que equivale ao consumo de Brasília e Belo Horizonte juntas durante o horário de pico, e a 450 megawatts na Região Sul.

Já a redução durante as 24 horas dos dias foi de apenas 0,5%.

- É na hora do pico que ganha se efetivamente, porque com a redução do consumo nesse horário, o sistema de transmissão fica menos carregado e com isso tem-se uma melhor qualidade de atendimento aos consumidores - disse Chip.

O diretor-geral do ONS explicou ainda que o  principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luz natural ao entardecer, que é mais intensa em algumas regiões do Brasil durante o verão, e assim, é diminuído o gasto de energia.

A redução do consumo no horário de pico atendeu à previsão do Ministério de Minas e Energia, que esperava queda entre 4% e 5% na demanda no horário de pico.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo