Famílias da favela da Mata assinaram contrato de financiamento da casa própria e mudam para conjunto nesta quinta-feira

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Publicado Quarta, 28 de Março de 2012 às 12:40, por: CdB

Ribeirão Preto, 29 de Março de 2012

Famílias da favela da Mata assinaram contrato de financiamento da casa própria e mudam para conjunto nesta quinta-feira
A remoção de mais 61 famílias da favela da Mata será nesta quinta-feira, a partir das 6h. Toda a logística da remoção foi organizada pela Prefeitura

 

Fotos MateusZF

Aparecido Domingues e Rosimara Silva assinam contrato e comemoram: “vida nova a partir de agora”

 
O casal Edvaldo Pessoa Correia e Urani Cláudia dos Santos representa bem a alegria das 61 famílias que assinaram o contrato de financiamento da casa própria nesta quarta-feira, na Cava do Bosque. O casal e os três filhos estão de mudança, nesta quinta-feira, para o conjunto habitacional Paulo Gomes Romeo, que tem 692 casas destinadas especificamente para moradores de favela do entorno do aeroporto Leite Lopes. “Estamos contando as horas para a mudança, afinal moramos na favela durante 11 anos, sem nenhum conforto”, disse o pedreiro Edvaldo.

Antes dos trabalhos de assinatura de contratos, as famílias receberam uma mensagem de otimismo (por meio de um telão) por parte da prefeita Dárcy Vera, que está em Brasília para gestões junto ao governo federal visando novas obras na cidade. “Que esse momento seja um marco na vida de vocês”, disse a prefeita. Para acompanhar os trabalhos, a cargo da Cohab-RP e CDHU, ela designou o secretário de Governo, Jamil Albuquerque. Também a secretária da Assistência Social, Maria Sodré, orientou os moradores para a nova vida fora da favela.

 

O casal Edvaldo Pessoa Correia e Urani Cláudia dos Santos representa bem a alegria das 61 famílias que assinaram o contrato de financiamento da casa própria nesta quarta-feira

 

A remoção de mais 61 famílias da favela da Mata, de onde numa primeira etapa, foram retiradas 232 famílias, será nesta quinta-feira, a partir das 6h. Toda a logística da remoção foi organizada pela Prefeitura, que fornecerá caminhões e pessoal para o trabalho, a exemplo das remoções anteriores.

Essa etapa do Jardim Paulo Gomes Romeo, com 692 casas populares construídas pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) é destinado exclusivamente para moradores de favelas, como parte do Programa Municipal de Desfavelamento.         No conjunto Paulo Gomes Romeo já moram 452 famílias, ex-moradores das favelas Adamantina, Itápolis e parte da favela da Mata. Com a remoção de mais 61 famílias, a ocupação do conjunto vai totalizar 513 casas. “A partir daí, faltarão apenas 179 casas a serem entregues. A construção desse conjunto representou a erradicação das favelas Adamantina e Itápolis e boa parte da Favela da Mata, beneficiando, até agora, mais de mil famílias”, destaca a prefeita Dárcy Vera.

Panorama geral - No setor habitacional, a atual administração já entregou 2.702 moradias populares, entre casas e apartamentos. Desse total, o Programa Municipal de Desfavelamento já beneficiou 1.309 famílias, aí contabilizados também ex-moradores das favelas Vila Zanetti, Vila Elisa e favela do Brejo.

 

Roseana Santos da Silva e seus quatro filhos estão de malas prontas esperando o dia da realização de um grande sonho, ter um endereço fixo e legalizado. “A iniciativa da prefeitura de tirar a gente da favela e levar para uma casa que vai ser nossa. Hoje é um dia de muita alegria pra mim e meus filhos”, disse

 

 

Ezequiel e Alzira Néri Loureiro, que moraram na favela da Mata durante 12 anos, fazem planos para a casa nova, vão levar a neta para morar com eles. “Tenho filha e prima que já moram no conjunto e estão adorando”, disse Alzira

 

 

O casal Célia da Cunha e Luis Carlos Gomes aguardam ansiosos para serem chamados para assinatura do contrato. “Hoje é um dia de um sonho alcançado”, desabafa Célia

 

 

Liliane Oliveira de Souza e José Carlos Vieira da Santana abraçam a filha Emily durante a cerimônia de abertura da assinatura de contratos. “Moramos há três anos na favela, tempo em que nossa filha nasceu. Hoje podemos dizer que a partir de agora seremos uma família com a dignidade de ter uma moradia

 
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