Evaristo não quer euforia

A campanha do Flamengo neste início de ano é para deixar esperançoso até o torcedor mais pessimista. Em cinco jogos, cinco vitórias, com 14 gols marcados e apenas quatro sofridos. Somando-se os dois últimos jogos do Campeonato Brasileiro do ano passado, o Rubro-negro está há sete partidas sem perder. "Não tem essa de excesso de otimismo e euforia de sobra. Temos de colocar os pés no chão. O time está se acertando nos jogos, mas não podemos imaginar que já temos um timaço, que somos favoritos no Carioca e na Copa do Brasil", declarou o técnico Evaristo de Macedo. Destaque do Flamengo nos últimos jogos, o lateral-esquerdo Athirson endossou as palavras do treinador. Para o jogador, todos os adversários vão querer derrotar o líder isolado do Carioca. "Precisamos botar a cabeça no lugar e ter tranqüilidade, porque o trabalho está sendo muito bem feito. Daqui para frente a cobrança vai ser maior. Os adversários vão marcar mais forte e vão querer ganhar de qualquer maneira", disse Athirson. Fábio Baiano e Lopes Os dois jogadores vão participar do treino desta tarde, na Gávea, para provarem aos médicos e à Comissão Técnica que estão recuperados das lesões musculares que os tiraram da equipe. Só assim poderão reunir condições de lutar por uma vaga na equipe titular que enfrenta domingo o Fluminense, às 17 horas, no Maracanã, no primeiro clássico do Mengão em 2003. Calote na Paraíba De acordo com o presidente do Flamengo, Hélio Paulo Ferraz, a Federação Paraibana de Futebol não cumpriu o acordo de reservar ao clube carioca a cota fixa de R$ 100 mil na partida diante do Botafogo-PB. Além de o borderô apresentar um público de 12 mil torcedores - a capacidade do estádio Almeidão, que estava lotado, é de 33 mil pessoas - o cartola alega que a Federação Paraibana quis descontar 20% do valor da renda destinada ao clube para pagamento de impostos. Para contornar o problema, o presidente do Botafogo-PB preencheu um cheque de R$ 90 mil, ainda não descontado.