Espuma e algas tóxicas podem interditar praia da Barra

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Publicado Quarta, 24 de Janeiro de 2007 às 15:39, por: CdB

A Secretaria Estadual de Ambiente pode interditar novos trechos da praia da Barra da Tijuca, depois da proibição para banho de uma faixa de 200 metros na manhã desta quarta-feira, na altura do Quebra-Mar. Nesse trecho, a praia já está tomada pelas algas, que, depois de mortas, liberam uma substância tóxica na água. Essa substância está cinco vezes acima do nível máximo tolerado para o banho de mar.

Técnicos da Fundação Estadual do Meio-Ambiente, a Feema, fizeram vistoria nos grandes condomínios da Barra na manhã desta quarta-feira. Os síndicos e administradores foram advertidos de que os que não cumprirem as normas ambientais e tratarem o próprio esgoto serão multados. Eles culpam a Cedae porque o emissário da Barra deveria estar funcionando.

A Secretaria estadual de Ambiente vai pedir ao Governo Federal ajuda financeira para os pescadores que estão impedidos de trabalhar. Eles podem ser pagos para trabalhar na despoluição. A pesca está proibida no Quebra Mar e nas lagoas da Zona Oeste.

Segundo especialistas, as algas são comuns nas lagoas de Jacarepaguá, mas, por causa da degradação ambiental, elas se multiplicaram. Enquanto vive, a planta não é tóxica, mas, depois de morta, libera uma toxina que pode causar problemas na pele, no estômago e no intestino.

As algas chegaram à praia pelo Canal da Joatinga, vindas das lagoas do Camorim e Jacarepaguá. Elas surgem em conseqüência dos esgotos lançados nas lagoas. As chuvas dos últimos dias agravaram a situação.

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