Os engenheiros do Metrô e do Consórcio Via Amarela, Cyro Mourão Filho e José Aragão, negaram em depoimento nesta sexta-feira que houvesse irregularidades ou falhas de segurança nas obras da Estação Pinheiros da Linha 4 (Amarela) do Metrô, onde ocorreu um desabamento no dia 12 de janeiro, deixando um saldo de sete mortos.
O delegado Dejair Rodrigues afirmou que o depoimento de Aragão não apontou contradições em relação ao relatório da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), entretanto, a polícia ainda não tem dados técnicos para afirmar se os procedimentos de reforço do túnel foram realizados com atraso ou se as detonações seguiram as normas técnicas.
O promotor José Carlos Blat afirmou que já foi solicitado um relatório com o histórico de detonações na área para realizar comparações entre a carga de explosivos e o procedimento realizado no dia do acidente e em datas anteriores.
De acordo com o promotor, durante o depoimento, o engenheiro do Consórcio garantiu que a realização de detonações, mesmo com o reconhecimento de um recalque, é um procedimento normal. Blat comentou que o engenheiro salientou que as explosões foram pequenas e não teriam capacidade de provocar deslocamentos de terra, mas provocariam apenas fissuras na rocha.
Rio de Janeiro, Quinta, 28 de Março de 2024
Engenheiros negam irregularidades nas obras do Metrô
Arquivado em:
Publicado Sexta, 02 de Fevereiro de 2007 às 17:25, por: CdB
Edição digital