Empréstimo do FMI devolveu otimismo ao mercado financeiro

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Publicado Quinta, 08 de Agosto de 2002 às 08:29, por: CdB

Uma onda de recuperação geral dos ativos brasileiros. É o que apontam os primeiros movimentos do mercado financeiro, um dia após o anúncio do acordo de US$ 30 bilhões entre o Brasil e o FMI. No início dos negócios, o dólar comercial chegou a despencar 5,4% para a mínima de R$ 2,852. Ontem, a moeda americana havia fechado a R$ 3,015. Por volta das 10h45, o dólar era negociado a R$ 2,89, uma baixa de 4,14%. O dólar estava acima de R$ 3 desde o último dia 27 de julho, quando fechou a R$ 3,015. No dia anterior, chegou a ser negociado a R$ 3,031, mas encerrou a R$ 2,995 Por volta das 10h45, a Bovespa sobe 5% na máxima de 10.363 pontos. O índice do mercado paulista superou em menos de dez minutos de pregão o nível de 10 mil pontos, que foi abandonado no último dia 22 de julho, quando fechou a 9.892 pontos.Já o risco Brasil desaba 11%, aos 1.710 pontos. Mas já teve mínima de 1.658 pontos, queda de 13,7%.Com esse resultado, o Brasil caiu para o quinto lugar no ranking do risco-país, sendo superado pelo Equador (1.725 pontos). A Argentina continua liderando (7.140), seguida pela Nigéria (2.558) e Uruguai(2.328).Ontem, o indicador, medido pelo banco JP Morgan, fechou a 1.922 pontos, uma queda de 9,6%. Foi a primeira vez desde o dia 26 de julho último que o indicador ficou abaixo do patamar de 2.000 pontos. Nos próximo dias, se o otimismo persistir, é possível que o risco Brasil volte ao patamar abaixo de 1.000 pontos, o que não ocorreu desde 31 de maio último. O socorro financeiro de US$ 30 bilhões prevê a liberação de 80% desse valor só em 2003, primeiro ano do próximo governo, e terá duração de 15 meses. Essa aposta só se sustenta em caso de uma trégua nas especulações sobre a corrida presidencial. Há boatos, ainda não-confirmados, de que o candidato José Serra (PSDB) cairia para o quarto lugar em novas pesquisas a serem divulgadas. Uma onda de recuperação geral dos ativos brasileiros. É o que apontam os primeiros movimentos do mercado financeiro, um dia após o anúncio do acordo de US$ 30 bilhões entre o Brasil e o FMI.

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