Dois militantes morreram em uma explosão suicida durante uma operação das forças de segurança da Arábia Saudita na cidade sagrada muçulmana de Meca, disseram autoridades do país.
Os militantes morreram quando eram perseguidos no distrito de Al-Sharaeh, no centro da cidade, segundo as forças de segurança.
Anteriormente, a imprensa saudita noticiara que as forças de segurança haviam matado a tiros um militante muçulmano na capital do país, Riad.
A Arábia Saudita vem reprimindo militantes desde a ocorrência de atentados a bomba suicidas em instalações ocidentais em Riad, em maio.
Choques
Nos mais recentes choques em Riad, militantes abriram fogo quando a polícia começou a investigar seu esconderijo.
Os policiais responderam aos tiros, matando um militante, informou um funcionário do Ministério do Interior.
A batida policial ocorreu nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira no distrito de Suweidi, no sul da capital.
Na terça-feira, o governo saudita afirmou que dois militantes foram mortos e seis capturados quando planejavam um ataque a peregrinos em Meca.
O ministro do Interior, príncipe Nayef, disse que os suspeitos planejavam atacar “edifícios, instalações e pessoas” e pertenciam à rede Al-Qaeda do dissidente saudita Osama Bin Laden.
Os choques se seguem a alertas feitos pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos para ataques a alvos ocidentais durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, que começou no final de outubro.
Tem havido freqüentes tiroteios entre militantes e as forças de segurança.