Serão julgados nesta segunda-feira no 2º Tribunal do Júri, mais dois acusados de participar do ataque ao ônibus da linha 350 (Penha-Irajá), quando cinco pessoas, entre elas um bebê, foram queimadas vivas dentro do veículo, no dia 29 de novembro de 2005.
O julgamento de Lorde, que teria ordenado a queima, e de Sheila Messias Nogueira, que teria feito sinal para que o ônibus parasse no ponto, ainda pode ser desmembrado. Assim sendo, somente um dos réus será julgado nesta segunda e o julgamento do outro será adiado para outra data.
Alberto Maia da Silva, presidente da Associação de Moradores da Vila Pequiri, foi julgado na madrugada da última quarta-feira. Ele foi apontado como organizador da reunião que precedeu o ataque e de ter comprado gasolina usada para atear fogo ao veículo.
Alberto foi considerado culpado por unanimidade e recebeu pena de 309 anos de prisão em regime fechado.
Segundo o policial militar, única testemunha de acusação, os crimes foram cometidos por motivo de vingança da morte de um traficante conhecido por Ciborgue, que seria um dos braços-direitos de Anderson Gonçalves dos Santos, o Lorde, chefe do tráfico no Morro da Fé. Para o policial, os autores da queima do ônibus são elementos perigosos.
- Eles tiraram o motorista e, assim, tiraram a possibilidade de a porta ser aberta, afirmou.