Delegado não vê semelhança entre assalto em Irajá e morte de João Hélio

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Publicado Segunda, 12 de Março de 2007 às 13:51, por: CdB

O delegado titular da 27 ª DP (Vicente de Carvalho), Gilson Dantas Nascimento, informou nesta segunda-feira que o menino de 7 anos que ficou no meio de uma troca de tiros durante um assalto em Irajá, no subúrbio do Rio, não foi empurrado para fora do carro. As informações iniciais da ocorrência, divulgadas pela Polícia Militar, davam conta de que ele fora jogado para fora do carro pelos supostos assaltantes.
 
O delegado disse que, de acordo com o depoimento do pai da criança, o filho dele pôde sair ileso do carro em meio a troca de tiros - diferentemente do que aconteceu com João Hélio, que morreu depois de ser arrastado por 7 km. O garoto do assalto em Irajá não ficou ferido a bala por muito pouco, segundo o pai dele. 
 
A família teve o carro roubado no início da madrugada deste domingo, mas policiais militares prenderam os quatro assaltantes. Um outro suspeito, identificado apenas como Hugo, foi morto. O menor C., de 16 anos, está internado sob custódia no Hospital Salgado Filho, no Méier, subúrbio. Ele está na unidade de tratamento intensivo, e foi submetido a uma operação ainda no domingo, mas passa bem.

O menor J., de 16 anos, e o adolescente T.,  de 14 anos, já foram encaminhados para o centro de triagem de adolescentes infratores, na Ilha do Governador. Eles aguardam audiência na 2ª Vara da Infância e Juventude, que estabelecerá a medida sócio-educativa a ser cumprida. A previsão é de que sejam ouvidos, ainda, esta semana.

O quinto acusado de envolvimento - Oswaldo Garcia Silva, 18 anos - vai ser transferido para a Polinter. Segundo o delegado Dantas, Osvaldo deverá responder a processo por tentativa de roubo qualificado e corrupção de menores.

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