China unificará critérios da segurança alimentar

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Publicado Segunda, 13 de Agosto de 2012 às 10:51, por: CdB

Reportagens sobre resíduos de inseticidas nos vinhos produzidos na China despertaram recentemente muita atenção na sociedade chinesa em relação à segurança alimentar.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (13) pelo Ministério da Saúde, especialistas explicaram que os resíduos encontrados são muito limitados e não representam ameaça à saúde. Por outro lado, funcionários do setor afirmaram que o país vai padronizar os critérios na área de segurança alimentar.

Várias mídias chinesas entregaram há pouco tempo ao Centro Nacional de Supervisão e Inspecção da Segurança Alimentar dez tipos de vinhos produzidos por três empresas chinesas. O resultado apontou que todos contêm resíduos de inseticidas. O fato gerou muita preocupação na sociedade chinesa. Especialistas disseram que não há no momento um critério para limitar a presença dos inseticidas nos vinhos. Na coletiva realizada hoje, o pesquisador do Centro de Avaliação dos Riscos da Segurança Alimentar, Chen Weixin, explicou sobre o assunto.

"Desde que os resíduos de inseticidas se mantenham em uma faixa limitada, não exercerão impactos negativos à saúde. Isso é um fato reconhecido mundialmente."

O fato de a China não possuir um critério sobre a quantidade máxima dos resíduos de inseticidas nos vinhos gerou muita discussão. Segundo o alto funcionário do Ministério da Saúde da China, Su Zhi, o país deve finalizar, no final de 2015, a revisão de todos os critérios vigentes.

"Devemos iniciar em breve a revisão dos mais de 5.000 critérios existentes. Apresentaremos, no final de 2013, propostas sobre a continuação, emenda ou abandono desses critérios."

Segundo o programa elaborado pelo governo chinês, além de reforçar a elaboração dos critérios, o país deve fomentar o monitoramento dos riscos que podem surgir no setor. O trabalho, segundo Chen Weixin, será um dos mais importantes no segmento alimentar.

"O monitoramento cobrirá todo o país, inclusive as áreas rurais. O monitoramento tem como alvo o próprio alimento, contaminantes químicos, radioativos e micróbios, além dos casos de intoxicação."

A China planeja ampliar, até 2015, a cobertura do monitoramento a todo o país. O objetivo é chegar a três mil postos de monitoramento. Na atualidade são apenas 300.

Fonte: Rádio Internacional da China

 

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