O vice-presidente norte-americano, Dick Cheney, disse ao primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, nesta segunda-feira que ele estava certo em resistir à pressão política e manter os soldados do país no Iraque, apesar do choque com o sequestro de três civis japoneses.
Cheney disse que Washington faria tudo o que pudesse para garantir a libertação deles, mas uma autoridade do alto escalão do governo alertou que ceder às exigências e retirar as tropas do Japão do Iraque apenas encorajaria mais situações semelhantes.
``Apoiamos sinceramente a posição tomada pelo primeiro-ministro a respeito da questão dos reféns japoneses'', afirmou Cheney a repórteres depois de um encontro com Koizumi em Tóquio.
As más notícias do Iraque, incluindo o sequestro de sete chineses dias antes da chegada de Cheney a Pequim, ameaçam ofuscar a visita do vice-presidente a três países - além do Japão e da China, ele irá também à Coréia do Sul. No ano passado, a viagem foi cancelada por causa do começo da guerra no Iraque.