Centrais sindicais reforçam movimento e vão ao Senado contra mudanças na CLT

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Publicado Terça, 29 de Janeiro de 2002 às 22:52, por: CdB

As centrais sindicais, que preparam uma greve nacional para o fim de março contra as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vão entrar em contato com os senadores, para que votem contra as alterações, antes mesmo do fim do recesso parlamentar. A informação foi dada nesta terça-feira pelos presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício, e da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), Antonio Carlos Reis, o Salim. De acordo com eles, uma reunião com o senador Ramez Tebet deverá ocorrer dia 15 ou de 18 de fevereiro. "Temos também dois senadores do PFL que já sinalizaram que vão votar contra as alterações, um de Sergipe e outro de Rondônia", afirmou Salim. Para os presidentes das Centrais será mais difícil a proposta passar pelo Senado do que foi pela Câmara. "Será mais complicado, mas os senadores vão se posicionar também em função da mobilização do País e, para demonstrar que não aceitamos as mudanças, vamos fazer uma greve nacional", anunciou Felício. O movimento está marcado inicialmente para 21 de março, dias antes da votação do projeto pelo Senado, mas a definição sairá durante o Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre. "Reuniremos pelo menos 20 milhões de manifestantes, já que só a base da CUT tem 21,5 milhões de pessoas", calculou o presidente da CUT. A intenção da greve nacional, segundo eles, é de os trabalhadores não só cruzarem os braços. "Queremos que todos saiam nas ruas, principalmente nos grandes centros, para mostrarem sua indignação", disse Felício.

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