Brasil aparece na lista dos 30 melhores países em offshore de TI

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Publicado Segunda, 27 de Dezembro de 2010 às 10:23, por: CdB
O Brasil está entre os 30 mercados globais mais bem posicionados para o offhore de TI, segundo ranking elaborado pelo Gartner. O estudo 2010/2011 mostra a queda de algumas regiões e o crescimento de outras que fizeram com que empresas remanejassem seus contratos para países que oferecem melhores condições de contratação de serviços. A Índia mantém a liderança do outsourcing global de TI. Nos últimos 12 meses, o Gartner avaliou esforços de muitos países para consolidar ou aumentar suas posições como principais locais para serviços offshore. Os países emergentes aumentaram a participação nos negócios de TI. Como resultado disso, oito novos mercados passam a integrar o Top 30: Bangladesh, Bulgária, Colômbia, Ilhas Maurício e  Peru, além de estreantes no ranking com Panamá, Sri Lanka e Turquia. O vice-presidente de pesquisas do Gartner, Ian Marriott, afirma que os mercados emergentes estão ganhando maturidade e crescendo rapidamente na prestação dos serviços de TI, enquanto as regiões mais avançadas estão desacelerando. Demonstração disso, a saída de sete países desenvolvidos do ranking do Gartner:  Austrália, Canadá, Irlanda, Israel, Nova Zelândia, Cingapura e Espanha. No entanto, eles ainda devem ser considerados mercados importantes por terem mais maturidade, embora pratiquem custos maiores que os demais listados pelo relatório. Na América Latina, o Uruguai foi desclassificado por ter progredido menos que os outros. Nove países da Ásia/Pacífico aparecem no ranking, com um a menos que no relatório anterior. Entre os que mantém presença está o líder indiscutível nos serviços offshore, que é a Índia e também a China. Já América Latina é representada por oito países, com um a mais que no ano anterior. Segundo Marriott, isso sinaliza progressos da região e mostra que os países desse mercado estão se tornando atraentes para os maiores compradores de serviços offshore, como os Estados Unidos. Critérios de avaliação Os 30 melhores países para serviços offshore foram classificados de acordo com dez critérios exigidos pelos compradores. São eles: idioma; apoio governamental; mão de obra; infraestrutura; sistema educacional: custos dos serviços; ambiente político e econômico; compatibilidade cultural; maturidade global e legal; preservação da propriedade intelectual e segurança dos dados. A escala de classificação foi "medíocre", "justo", "bom", "muito bom"e "excelente". Na América Latina, o México e o Chile foram classificados como "muito bons" no quesito apoio do governo.  Já o Brasil e a Costa Rica receberam nota “boa” nesse item. O México lidera a classificação para a força de trabalho com "muito bom ", seguido por Brasil e Chile, considerados "bons". Em termo de infraestrutura, Brasil e Chile foram considerados os melhores, enquanto a Argentina e da Colômbia foram enquadrados como os piores. Na categoria sistema educacional, Chile, México e Costa Rica foram  classificados como "bons". Já o Panamá teve menor nota foi considerado "medíocre". No critério custo, o México foi o único país da região a obter nota "muito boa". Todos os outros foram classificados como "bons". Na avaliação do ambiente político e econômico, o Brasil foi claramente a nação com melhor desempenho, considerado "excelente”, alterando o "muito bom"  recebido no ano passado. O item sobre cuidados com a propriedade intelectual, segurança e privacidade  continuou a ser um ponto fraco na região.  O México foi o único a ultrapassar a classificação de "justo". Os Top 30 do offshore global Veja a seguir quais são os 30 países com maior potencial para disputar o offhore global de TI: Américas – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá e Peru. Ásia/Pacifico – Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Filipinas, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã. Europa, Oriente Médio e África (EMEA) - Bulgária, República Checa, Egito, Hungria, Ilhas Maurícias, Marrocos, Polônia, Romênia, Rússia, Eslováquia, África do Sul, Turquia e Ucrânia.
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