Bornhausen critica Serra, TSE e pode fazer campanha para o PT

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Publicado Sexta, 20 de Setembro de 2002 às 10:27, por: CdB

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), afirmou nesta sexta-feira que o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, está fazendo uma campanha de "destruição" e acusou a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de permitir o baixo nível na disputa. "A campanha de Serra é uma fábrica de destruição e não de construção. Se ele tivesse construído alguma coisa já estaria com 24% das intenções de votos", disse. Bornhausen enviou uma carta de apelo aos pefelistas que, como ele, estão apoiando Ciro Gomes pedindo para que "empenhem todas as suas forças" em favor do candidato da Frente Trabalhista. Ele pediu, por exemplo, que os candidatos coloquem em todas as "colas" de votação o número 23 para massificar a propaganda pró-Ciro. Segundo ele, até o dia 3 de outubro, quando haverá um debate entre os presidenciáveis na TV Globo, a volatilidade ainda estará dominando a campanha. "Este debate pode mudar tudo", disse. Ao criticar o TSE, o presidente do PFL disse que a justiça eleitoral está permitindo a "baixaria" na campanha presidencial ao não coibir os ataques com a concessão de direito de resposta. "É como no futebol, quando o juiz não apita a falta, vale tudo", observou. Segundo ele, Ciro Gomes teria sido prejudicado pela falta de direito de resposta negada pelo TSE. O candidato não reagiu imediatamente aos ataques de José Serra e perdeu uma semana até que o TSE respondesse ao recurso. "Ciro foi vítima do TSE que atrasou em responder o pedido de direito de resposta que ainda foi contrário", afirmou o senador. Ele anunciou ainda que a reunião para escolher o candidato que o partido apoiará no segundo turno foi antecipada para 9 de outubro. O encontro estava marcado para o dia 10.

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