O governo de Saddam Hussein no Iraque está enfraquecendo por causa da pressão militar, disse o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, a um comitê do Parlamento britânico.
Blair afirmou que agora há mais informações sobre as armas de destruição em massa do Iraque e que é necessário manter a pressão sobre o regime de Saddam Hussein.
O primeiro-ministro britânico voltou a afirmar que se reserva o direito de acompanhar os Estados Unidos em um ataque contra o Iraque, mesmo que o Conselho de Segurança da ONU vete a ação militar.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da França, Dominique de Villepin, afirmara que, até o momento, nada justifica uma ação militar e que não descartaria o veto da França à guerra.
Pesquisa
Questionado sobre uma pesquisa de opinião, divulgada pelo jornal britânico The Guardian, mostrando que o apoio do público a uma guerra contra o Iraque está diminuindo, Blair disse: “Eu entendo totalmente o porquê de a opinião pública ser cética”.
Mas ele disse estar confiante de que qualquer ação militar aconteceria em circustâncias que as pessoas considerariam “aceitáveis e satisfatórias, porque não há outro caminho”.
“Uma falha em desarmar o Iraque enviaria sinais errados à Coréia do Norte em relação a armas nucleares”, disse o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro negou que soldados britânicos estariam sendo enviados ao Golfo com botas e armas defeituosas.
Blair disse jamais pensaria em enviar tropas britânicas para uma guerra sem que elas estivessem devidamente equipadas.