O piloto brasileiro de Fórmula 1 Rubens Barrichello, da Ferrari, fez críticas, nesta quinta-feira, à insistência da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em manter a obrigatoriedade do uso do HANS – um equipamento de proteção para a cabeça e o pescoço.
No Grande Prêmio da Malásia, que foi disputado no domingo passado, Barrichello, que chegou em segundo lugar, foi dispensado do uso do equipamento por razões médicas.
A FIA anunciou, no entanto, que não haverá mais dispensas, por razão alguma, acrescentando que as equipes terão que substituir os pilotos que não puderem ou não quiserem usar o HANS.
“Isso parece uma piada”, reagiu Barrichello, durante um teste na Espanha, segundo a edição desta quinta-feira do jornal italiano Gazzetta dello Spor.
“Ok, eu vou usá-lo. Mas vou dizer de novo – (…) Eu não entendo como se pode forçar alguém a usar um colar que causa dores”, acrescentou. “É como fazer uma entrevista com um microfone que não funciona… mas essa discussão é fútil. Agora, eu tenho que usá-lo e pronto”.
O brasileiro culpou em parte o HANS por seu acidente no GP da Austrália, que foi o primeiro da temporada.
No GP da Malásia, o britânico Justin Wilson foi levado para um hospital depois que seu equipamento de proteção escorregou e apertou um nervo, afetando um braço.
O piloto da Minardi, de 24 anos, espera recuperar-se a tempo de disputar a próxima corrida, no Brasil.