Balança comercial tem superávit de US$ 17 bilhões até a semana passada

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Publicado Segunda, 26 de Novembro de 2012 às 12:12, por: CdB

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil

Brasília - As exportações brasileiras somaram US$ 218,172 bilhões até a quarta semana de novembro, e as importações, US$ 200,434 bilhões. Isso significa um superávit de US$ 17,738 bilhões na balança comercial do país. O saldo é 32,6% inferior ao registrado para igual período do ano passado, que ficou em US$ 26,3 bilhões.

As informações, divulgadas hoje (26) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mostram ainda queda na média diária das exportações e das importações de janeiro até a semana passada, na comparação com o mesmo período de 2011. A média das exportações recuou 3,2%, e das importações, 2,9%.

As vendas do Brasil para o exterior recuaram principalmente em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados, tais como óleo de soja, ferro fundido, alumínio bruto, açúcar bruto e ferro e aço. O comércio desses itens recuou 8,7% frente a novembro do ano passado - de US$ 169,5 milhões para US$ 154,8 milhões. Também caíram as exportações de produtos básicos, como soja e café em grão, minério de ferro, fumo em folhas, algodão bruto e carne de frango. O recuo foi 7,6 %, de US$ 502,9 milhões para US$ 464,9 milhões.

As compras do Brasil no exterior, por sua vez, caíram sobretudo em função do decréscimo nos gastos com automóveis e partes de veículos (-21,7%), equipamentos mecânicos (-16,4%), siderúrgicos (-14,4%), eletroeletrônicos (-9,8%), farmacêuticos (-7,5%) e adubos e fertilizantes (-4,8%).

Apesar de terem recuado na comparação anual, as exportações e importações cresceram frente a outubro de 2012. A média diária das vendas externas aumentou 6,6%, principalmente em função dos produtos básicos (+10,7%) e dos manufaturados (+ 5,9%).

Já a média diária das importações subiu 12,7%. Os principais responsáveis foram combustíveis e lubrificantes (+103,5%), aeronaves e peças (+24,0%), cobre e suas obras (+21,2%), automóveis e partes (+10,5%) e químicos orgânicos/inorgânicos (+9,4%).

Edição: Carolina Pimentel

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