Audiência no Senado discute crise no tráfego aéreo

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Publicado Terça, 21 de Novembro de 2006 às 09:06, por: CdB

Nesta terça-feira houve uma audiência pública no Senado para discutir os constantes atrasos em vôos e a crise que atinge o tráfego aéreo brasileiro.

Os parlamentares mostraram grande preocupação com a proximidade do fim de ano, quando o fluxo aéreo aumenta. 

Os trabalhos começaram com as explicações do ministro da Defesa, Waldir Pires. Participaram também o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno; do presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira; do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi.

Foram convidados ainda os presidentes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, e do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, Marco Antonio Bologna.

A audiência pública foi promovida pelas Comissões de Serviços de Infra-estrutura, Relações Exteriores e Defesa Nacional e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.

A crise no tráfego aéreo foi causada pela chamada operação-padrão dos controladores de vôo, que decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens para garantir maior segurança nas viagens. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves ao mesmo tempo.

A operação-padrão acabou causando uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2, feriado de Finados. Foi então que o comando da Aeronáutica convocou controladores para o trabalho, como medida emergencial.

O problema voltou a ocorrer no último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, quando atrasos eram registrados nos principais aeroportos do país.

Entre o último domingo e a segunda-feira, passageiros voltaram a enfrentar transtornos. A Aeronáutica atribuiu os problemas à chuva e ao efeito causado pelo rompimento de um cabo de fibra ótica do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta 2) que coordena o tráfego na região Sul.

Além disso, na noite de domingo, um avião de pequeno porte que deslizou e parou no gramado do aeroporto de Congonhas, fechou a pista principal por cerca de duas horas e também teria causado reflexos. Durante o período, as operações foram feitas pela pista auxiliar.

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