Até 2007, ensino superior terá 700 mil novos alunos, diz Haddad

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Publicado Quinta, 29 de Dezembro de 2005 às 09:54, por: CdB

O Brasil deverá chegar a 2007 com 700 mil novos alunos no ensino superior. A estimativa foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante solenidade de assinatura de convênios para a construção de pólos universitários em 14 estados brasileiros. A iniciativa faz parte do programa Expandir, que tem o objetivo de criar nove universidades federais e 41 campi em todo o país.

Com isso, conforme o ministro, 125 mil alunos devem ingressar no sistema federal de educação superior. De acordo com Haddad, outra medida que deve resultar num aumento significativo de jovens na faculdade é o Programa Universidade para Todos (ProUni). Segundo ele, o programa oferecerá 450 mil bolsas de estudo integrais e parciais em instituições privadas a alunos de baixa renda. O ministro disse ainda que, se for aprovada pelo Congresso Nacional, a reforma universitária deverá possibilitar a entrada de outros 125 mil alunos no ensino superior.

- Teremos em quatro anos [de governo Lula] atendido 700 mil jovens, que, de outra maneira, não teriam condição de ter acesso à educação superior. É praticamente o dobro dos alunos que hoje são atendidos pelo sistema federal - disse o ministro.

Durante a cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou ser necessário um "jogo combinado" entre educação e crescimento do país.

- Se a economia vai crescer, como eu tenho certeza que vai, o conhecimento precisa crescer concomitantemente. O que pode parecer mais desesperador é, na hora em que as indústrias tiverem precisando contratar mais técnicos, mais profissionais, a gente perceber que há escassez no mercado. Nós investimos agora ou daqui a dez anos nós teremos gastado em cadeia o dinheiro que não gastamos em educação neste ano. Se cada governante que passou por este país tivesse feito a sua parte, certamente hoje nós não precisaríamos estar anunciando tudo que estamos anunciando - disse o presidente.

Lula voltou a dizer que a aplicação de recursos na área não pode ser considerada gasto, mas investimento.

- Daqui para frente, estará proibido um membro do meu governo, e espero que isso seja estendido a todos os entes federativos, de utilizar a palavra gasto quando se trata de pôr dinheiro na educação brasileira - afirmou.

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