Anvisa discute contrabando de medicamentos

Arquivado em:
Publicado Quarta, 07 de Junho de 2006 às 11:31, por: CdB

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promove até a sexta-feira, em Foz do Iguaçu (PR), o 1º Encontro para a Prevenção e Combate à Falsificação e Contrabando de Medicamentos.

Técnicos da Receita Federal, policiais federais, rodoviários, civis e militares estão sendo treinados para identificar remédios proibidos no Brasil e falsificados, que geralmente entram no país pelas fronteiras.

Segundo o diretor da Anvisa, Victor Hugo Travassos, o remédio falsificado é difícil de ser identificado, pois é feito com tecnologias avançadas, muitas vezes em países distantes e chegam ao mercado sem a garantia de conter o princípio ativo anunciado. Para ele, é importante treinar instituições para combater este tipo de crime, mas a população tem um papel fundamental neste processo.

Há cinco anos, o Brasil adotou alguns sinais com o objetivo de tornar mais rígido o controle sobre o setor de medicamentos e evitar fraudes, falsificação e sonegação. O diretor citou como uma das medidas que a população deve conhecer, a " raspadinha".

As embalagens dos medicamentos contêm um símbolo, revestido com material metalizado, que ao ser raspado, tal como as raspadinhas lotéricas, expõe a palavra "qualidade" e a logomarca do fabricante.

Esse desenho ou logomarca está impresso com tinta reativa e, ao ser retirada a camada que cobre o símbolo, a tinta reage com o ar, formando a marca adotada pelo indústria. Todos os medicamentos para serem comercializados necessitam ter esta marca.

De acordo com a Anvisa, além da "raspadinha", os medicamentos necessitam ter um lacre para caixas e frascos que quando retirado deverá deixar um marca, indicando que o produto já foi utilizado. Dados da Anvisa mostram que em 1997 e 1998 foram confirmados 172 casos de falsificação. De 1999 - ano de criação da agência - até o final de 2005 - foram registradas dez adulterações.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo