Albert II de Mônaco reconhece filha americana

Arquivado em:
Publicado Quinta, 01 de Junho de 2006 às 07:22, por: CdB

O príncipe Albert II de Mônaco reconheceu oficialmente que Jazmin Grace, uma americana de 14 anos, é sua filha, afirma o advogado do soberano em uma entrevista ao jornal francês <i>Le Figaro</i>.

- O príncipe reconhece oficialmente uma paternidade já estabelecida juridicamente há algumas semanas - disse o advogado Tierry Lacoste.

Em julho de 2005, Albert II reconheceu a paternidade de Alexandre, que atualmente tem três anos, nascido de um relacionamento com Nicole Coste, uma ex-aeromoça de origem togolesa.

- Inicialmente havia sido decidido manter secreta esta paternidade, até a maioridade de Jazmin Grace. Porém, há algumas semanas os paparazzi a perseguem em Palm Springs e a situação se tornou insustentável para ela - explicou o advogado.

- No momento, Jazmin Grace continuará seus estudos nos Estados Unidos, mas terá a possibilidade de vir ao principado, de passar alguns dias aqui e, inclusive, de viver aqui - acrescentou.

- Jazmin Grace, descrita como uma jovem madura, simpática e inteligente, nasceu em março de 1992 em Palm Springs, Califórnia. Sua mãe, Tamara Rotolo, uma ex-camareira californiana, ficou grávida depois de um breve relacionamento com o príncipe durante o verão de 1991 - afirmam dois jornalistas do jornal <i>Le Figaro</i> em <i>Les dessous de la presse people</i>, livro lançado nesta quinta-feira.

- Não há outros filhos escondidos - afirmou uma pessoa próxima a Albert II aos jornalistas.
A existência de Jazmin Grace era conhecida há vários anos.

Na quarta-feira, o soberano não quis falar do assunto durante uma coletiva de imprensa na Eslovênia, onde se encontra em visita oficial de dois dias.

- Não tenho por costume referir-me, em coletivas, a temas de ordem particular e não vou transgredir esta regra - respondeu secamente Albert II ao ser indagado sobre a questão, junto ao presidente esloveno, Janez Drnovsek.

Solteiro e, até o momento, sem compromisso, Albert II assumiu o principado de Mônaco depois da morte de seu pai, Rainier III, em 6 de abril de 2005, afirmando seu desejo de que seu pequeno reino europeu continuasse sob o "lema da ética".

Esta disposição parece confirmada pelo reconhecimento de uma segunda paternidade, segundo alguns de seus conterrâneos.

- Isso lhe dá uma imagem de homem responsável - afirmou Ginette, uma aposentada do principado. "

- Já fez isso com o menino, está certo que também reconheça a filha - aprovou Sylvie, funcionária de uma tinturaria de Monte Carlo.

- Isso reforça a imagem de um príncipe simpático e consciente de seus atos - ressalta.

Outros, em compensação, confessaram seu total desinteresse pela vida privada de seu soberano.

- Ele pode ter uma tonelada de filhos, para mim tanto faz, desde que não tenha de pagar a alimentação deles -  declarou um monegasco chamado Claude ao jornal local Nice-Matin.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo