As ações e títulos da Fiat regirtram alta no início desta semana depois que o grupo italiano fechou acordo para receber US$ 2 bilhões da General Motors, evitando uma longa batalha judicial mas também aumentando a pressão pela recuperação da sua divisão de automóveis.
No último domingo, Fiat e GM dissolveram a parceira formada cinco anos atrás e a Fiat abriu mão da opção de venda que forçaria a montadora norte-americana a adquirir sua deficitária divisão Fiat Auto, há muito vista como válvula de escape ou último recurso para o grupo. As ações da Fiat subiam mais de quatro por cento nesta manhã.
- A dissolução da parceria entre a Fiat e a GM parece positiva para a Fiat, porque lhes propicia uma injeção de dinheiro muito necessária - disse um corretor de Londres. - Também oferece à Fiat liberdade para criar novas parcerias sem ameaçar seus produtos em curso de desenvolvimento - disse.
O custo de seguro contra uma possível inadimplência de parte da Fiat também caiu acentuadamente, para 310, queda de 50 pontos básicos, o que significa que custa 310 mil euros ao ano garantir 10 milhões de euros em dívidas da Fiat contra inadimplência.
A Fiat e a GM vinham se desentendendo há muito sobre a validade da opção de venda da Fiat Auto, e os desacordos terminaram por afetar duas joint ventures no setor de aquisição de componentes e matérias-primas e na produção de motores, que agora serão dissolvidas.